GT 2.1 Realiza Levantamento Geofísico e Sedimentológico em Abrolhos

Entre 25 de janeiro e 5 de fevereiro de 2014, a equipe da UFES (prof. Alex Bastos – um dos coordenadores do GT2.1 do inctAmbTropic, Leila Longo – pós-doutorando, Laura Silveria- mestranda e Marcos Daniel Leite – mestrando) realizou uma campanha de campo na região do Canal de Abrolhos e costa-afora  do Arquipélago de Abrolhos. A equipe usou a embarcação Moriá. Mosaicos sonográficos de detalhe e coleta de sedimento superficial foram realizados visando o detalhamento do mapeamento de habitats inter-recifal e de recifes mesofóticos. As coletas sedimentológicas foram feitas com busca fundo do tipo van veen e com mergulho. Os vários habitats mapeados foram também fotografos por mergulho scuba. O detalhamento dos mosaicos de recifes submersos e a variabilidade sedimentológica e de biodiversidade bentônica em fundos inconsolidados deverá produzir um quadro novo para a região de Abrolhos. Está programado para março/abril uma nova campanha usando o sistema de batimetria de multi-feixe e o uso de um ROV.

Equipe UFES em atividade de campo em Abrolhos

Levantamento com Sonar de Varredura Lateral

#Abrolhos #Biodiversidade #GT21

A Sedimentação na Plataforma Central do Brasil

Já encontra-se disponível “on line” o mais recente trabalho publicado no âmbito do inctAmbTropic. O trabalho intitulado “The narrow, shallow, low-accommodation shelf of central Brazil:  sedimentology, evolution, and human uses”   tem como autores Dominguez, JML, Silva, RP, Nunes, AS, Freire, AFM.  O trabalho está publicado na revista Geomorphology (Impact Factor: 2,552, 5-Year Impact Factor: 3,066).

Atividade Pesqueira na Borda da Plataforma Continental Central do Brasil

O trabalho apresenta uma síntese e modelo conceitual da sedimentação na plataforma continental central do Brasil  e é  a primeira publicação a apresentar informações detalhadas para esta região.  O trabalho é uma contribuição do GT2.1 Geodiversidade e Biodiversidade dos Substratos do inctAmbTropic.

ABSTRACT

The continental shelf off the coast of central Brazil, extending from 10 to 16°S, is unusually narrow (~ 20 km) and rests on the São Francisco craton. The shelf break is located between the 45 and 50 m isobaths and coincides with major hinge-lines of the marginal basins. The shelf was exposed for most of the Quaternary period, particularly during the last 1 my, when the average sea level was −62 m. Submarine geomorphology is strongly influenced by this extended sub-aerial exposure and reduced subsidence, resulting in widespread incisions on the shelf. During the limited episodes of shelf inundation, as is the case today, a few meters of non-framework grain assemblages dominated by coralline algae accumulated on the outer shelf, while quartz sands were restricted to water depths of less than 10–15 m. Mud accumulation on this unusually shallow shelf is aided by additional accommodation space provided by incisions and canyon heads indenting the shelf. Artisanal fisheries, targeting high-value commercial species associated with hard bottoms located on the outer shelf and shelf break, are the most important human use of this shelf. Data used in this study have been compiled from theses and previously conducted surveys and consist of four piston cores, 509 km of chirp subbottom profiles and side scan recordings, and 711 bottom grab samples that have been analyzed for various textural and compositional aspects.

Conceptual model for sedimentation in the narrow, shallow shelf off central Brazil. Highstand sedimentation — during the few, brief highstand episodes, the shelf and coastal zone were flooded. Highstand coastal bays formed at the upstream end of incised valleys and were later infilled. On the shelf these incised valleys were partially infilled with fine-grained sediments. On the rest of the shelf, the reduced siliciclastic influx favored an essentially carbonate sedimentation, of non-framework rhodoalgal, oligophotic grain assemblages. Framework builders (hermatipic corals) developed on the very shallow areas bordering the coastline. Fonte: Dominguez, J.M.L., et al., The narrow, shallow, low-accommodation shelf of central Brazil: Sedimentology, evolution, and human uses, Geomorphology (2013), http://dx.doi.org/10.1016/j.geomorph.2013.07.004

Chama-se a atenção que  a base de dados gerada para este trabalho está disponibilizada na forma de Dados Suplementares no portal do periódico Geomorphology, publicado pela Editora Elsevier, incluindo arquivos no formato kml para visualização da distribuição espacial do dados no Google Earth.

#Geodiversidade #GT21 #HabitatsMarinhos #PlataformaContinental

Geohab 2013 – Roma

Realizou-se no periodo 6-10 de maio de 2013, em Roma o GEOHAB2013 (Marine Geological and Biological Habitat Mapping). O Geohab é um forum anual mundial  que reúne geólogos, biólogos, estatísticos, especialistas em acústica marinha e gestores ambientais, que desenvolvem novos métodos e procedimentos no uso de sensores remotos para o estudo da geologia e biologia do fundo marinho, em um ambiente geo-espacial (SIG).

Roma

A coordenação do GT2.1 Geodiversidade e Biodiversidade dos Substratos Plataformais (profs. Alex Bastos – UFES, Helenice Vital – UFRN, e José Maria Landim Dominguez – UFBA) juntamente com os professores Tereza Araújo – UFPE e Roberto Barcelos UFPE e os alunos Paloma Avena (Graduação Oceanografia – UFBA) e Guilherme Pierri (Doutorado – Geologia – UFRN) todos integrantes do GT2.1, participaram do evento apresentando trabalhos e divulgando as atividades  do inctAmbTropic. O livro de Abstracts esta disponível no portal do evento para “download”

Na Assembléia final do evento foi apresentada, pela coordenação do GT2.1, representada na ocasião pelo prof. Alex Bastos, a proposta para a realização do Geohab2015 no Brasil, em uma das cidades do nordeste brasileiro. O pleito foi aprovado pela assembleia geral e fica então confirmado que no ano 2015 a reunião do Geohab será no Brasil.

Esta será uma excelente oportunidade para familiarizar os pesquisadores brasileiros acerca das novas tecnologias utilizadas para o mapeamento do fundo marinho e seus habitats, assim como para a apresentação dos resultados obtidos pelo inctAmbTropic, visto que os objetivos do GT2.1 se harmonizam com aqueles do Geohab.

#Biodiversidade #GT21 #HabitatsMarinhos