O inct AmbTropic II parabeniza Jane Nascimento pela apresentação do seu Trabalho Final de Graduação, para concluir sua graduação em oceanografia pela Universidade Federal da Bahia. Jane apresentou e defendeu com segurança seu trabalho intitulado "Estudo do Matabolismo de algas Coralíneas Incrustante de Vida Livre em Condição de Acidificação da àgua do Mar", sob a orientação do prof. Dr Ruy Kikuchi.
A apresentação da monografia foi realizada no dia 26 de agosto de 2020, acompanhada pela banca composta por prof. Dr. Augusto Minervino (UFBA) e Dra. Marilia Oliveira (UFBA).
O trabalho foi desenvolvido no contexto do GT1.2 Recifes e Ecossistemas Coralinos do inct AmbTropic II, no Grupo de Pesquisa em Recifes de Corais e Mudanças Globais - RECOR/UFBA.
Parabéns pela conquista e pela defesa online de conclusão de curso!
Atualizado: 21 de jul. de 2020
Entre 9 e 13 de dezembro de 2019, uma equipe do Grupo de Pesquisa de Corais e Mudanças Climáticas (RECOR-UFBA) - integrante do inct AmbTropic II, GT 1.2 - realizou campanha de campo na praia de Pontal do Peba, AL. Os doutorandos Brenda Lorena e Lucas Rocha e o mestrando Rogério Lapa foram a campo com o objetivo de retirar testemunhos do recife adjacente a foz do Rio São Francisco, na praia de Pontal do Peba, AL para posterior datação, isótopos de C e O e determinação da idade dos corais presentes, curva do nível do mar pretérita para a região da foz do São Francisco, razões estrôncio/cálcio, Magnésio/cálcio, análise de salinidade, turbidez, bandas de crescimento dos corais. Para cumprir a missão foi utilizado um testemunhador hidráulico Tech 2000 e barco de apoio para deslocamento aos recifes.
Atualizado: 21 de jul. de 2020
A linha de costa é uma região extremamente instável, sujeita a grandes mudanças em função de variações no padrão de ondas, no balanço de sedimentos, no nível do mar, ou como consequência de obras costeiras. Apesar dessas mudanças ocorrerem em diferentes escalas de tempo e espaço, estratégias simples de gestão para a ocupação da linha de costa, baseadas em estudos de longo prazo, podem minimizar prejuízos econômicos e ambientais.
É o que sugere o estudo Panorama da Erosão Costeira realizado sob os auspícios do Ministério do Meio Ambiente. Um grupo de pesquisadores do Instituto de Geociências da UFBA, alguns dos quais integrantes do inctAmbTropic, foram responsáveis pelo estudos dos litorais dos estados de Alagoas, Sergipe e Bahia. Segundo esse estudo, embora a tipologia de comportamento da linha de costa dominante nos três estados seja a de aparente “equilíbrio”, 26% do litoral alagoano (75 km), 50% do litoral sergipano (90 km) e quase 20% do litoral baiano (200 km) foram considerados como de elevada variabilidade e portanto instáveis, oferecendo assim um alto risco para ocupação humana – essas regiões estão principalmente associadas a desembocaduras de rios e canais de maré.
A recomendação é clara, nos trechos em que a linha de costa apresenta uma elevada variabilidade, a ocupação deve ser evitada, ou até mesmo proibida. Estas áreas são as mais instáveis e, na maior parte das vezes, é muito difícil prever o seu comportamento a longo prazo. Áreas como estas que ainda não estão ocupadas, poderiam ser destinadas à criação de unidades de conservação.
Nos trechos em aparente “equilíbrio”, onde o comportamento da linha de costa é mais previsível, o estabelecimento de faixas de recuo “non aedificandi” minimizaria em grande parte os problemas futuros de erosão. Embora essas áreas sejam mais estáveis, ainda assim, estão sujeitas a variações na posição da linha de costa decorrentes, por exemplo, de eventos extremos associados a tempestades.
Quer conferir a situação da sua praia? Acesse o trabalho completo no link.